1 Histórico

1 Histórico

A Colonização de Timbé do Sul ocorreu entre os anos de 1872 e 1917 com o incentivo oferecido pelo Governo Federal. Os Gaúchos Luiz Gonzaga da Rosa e Scheineider receberam do Governo Imperial uma sesmaria compreendendo a maioria das terras de Timbé do Sul. Em 1925, resolveram lotear suas terras, vendendo-as, em 1917, a imigrantes italianos deslocados de Nova Veneza/SC.  Estes pioneiros italianos, considerados fundadores do Município foram: José Marchesini, Pio Damiani, os irmãos Luiz, Ernesto e Ângelo Zanelatto, João e Mansueto Pelozzatto. Em seguida, outras famílias também chegaram destacando-se: João Tramontin, Ângelo Dal Pont, Francisco Burigo, José Sávio e outros. Em 1919 iniciou-se a abertura da estrada geral de rodagem Araranguá-Rocinha, o que incrementou o desenvolvimento de Timbé do Sul. O primeiro nome do Município foi Corticeira, posteriormente Rocinha e Timbé a partir de 1968. Em 1920, chegou ao Município o Senhor Carlos Savi que instalou a primeira casa comercial e a primeira serraria. Em 1927, foram construídas a primeira escola e a primeira igreja. O nome Timbé vem da derivação da denominação da planta “Taimbé”, sendo que os colonizadores falando mal o português deram o topônimo “Timbé”.  A alteração toponímica de Timbé para Timbé do Sul deu-se pela Lei estadual nº 4098 de 04-12-1967, passando o gentílico a Timbéense ou Timbésulense.


FORMAÇÃO ADMINISTRATIVA
 

1.    Criado o Distrito de Timbé pelo Decreto Lei Estadual  nº 941 de 31.12.1943 subordinado o município de Arararnguá;
2.    Transferido o Distrito de Timbé para o Município de Turvo pela Lei estadual 247 de 30.12.1948
3.    Timbé é elevado a categoria de Município pela lei estadual 1059 de 11.05.1967. 
4.    Instalação do Município em 23.09.1967
5.    Timbé Passa a denominar-se Timbé do Sul pela lei estadual 4098 de 04.12.1967


TIMBÉ DO SUL ATUAL
 

Timbé do Sul  conta atualmente com uma população estimada de 5.385 habitantes (IBGE/2014) formada   por varias etnias destacando-se o italiano, juntamente com alemães, poloneses, afros descendentes e açorianos. Sua economia é baseada na agriculta, destacando-se a rizicultura, fumicultura, avicultura e agricultura familiar desenvolvida em pequenas propriedades sob regime de subsistência. Pequenas indústrias encontram-se instaladas no município, principalmente no ramo moveleiro, fabricação de esquadrias e desdobramento de madeiras. O principal evento festivo é o Festival do Vôo Livre que acontece anualmente no Ponto Turístico Balneário Poço do Caixão, atraindo atletas voadores de todo o Brasil,  turistas e expectadores das mais diversas regiões do país.


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